Congresso homenageia projeto que insere jovens no mercado de trabalho

A III edição do Congresso Nacional e I Internacional da Magistratura do Trabalho homenageou o projeto Trilha Jovem, coordenado por Fernanda Fedrigo, que há 14 anos atua para inserir jovens de 16 a 24 anos no mercado de trabalho com foco em hotelaria, turismo, comércio e eventos. Neste período, 2.150 jovens já foram atendidos. 

“É uma honra e um orgulho. Um reconhecimento a estes 14 anos de dedicação e trabalho com afinco de toda a equipe, parceiros e principalmente dos jovens que fazem parte desta história”, disse Fernanda Fedrigo sobre a homenagem. 

A III edição do Congresso Nacional e I Internacional da Magistratura do Trabalho acontece em Foz do Iguaçu e reúne os maiores nomes da área trabalhista para discutir modelos regulatórios, progresso tecnológico, impactos socioeconômicos, jurídicos e institucionais no universo das relações de produção. É uma realização da Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (ABMT), com organização da Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP). 

A escolha do projeto Trilha Jovem ocorreu justamente pelo compromisso social de oferecer uma nova perspectiva a jovens em vulnerabilidade social na tríplice fronteira. Essa iniciativa é realizada pelo Instituto Polo Internacional Iguassu e capacita jovens com renda familiar de até três salários-mínimos, com idade entre 16 e 24 anos e alunos do ensino médio da rede pública ou que tenham concluído o ensino em até 2 anos. 

Além de oferecer capacitação nas áreas de Eventos, Hospedagem, Comércio, Turismo e Atendimento, Marketing, Serviços Administrativos e Informática, o projeto acompanha as primeiras 80 horas do jovem na empresa, bem como a sua permanência e ascensão profissional. É considerado um diferencial do projeto a metodologia adotada, que trabalha com todas as dimensões de transformação social: técnico-profissional, social e individual. 

A capacitação oferecida aos jovens tem carga horária de 580 horas, distribuídas em 400 horas de atividades presenciais e assistidas pelos educadores de aprendizagem, 100 horas de atividades desenvolvidas de forma autônoma pelos próprios jovens e acompanhamento das primeiras 80 horas de experiência de trabalho do jovem na empresa.

As atividades presenciais são dedicadas à realização de oficinas, elaboração e implementação de projetos, sessões de aprendizagem em laboratórios de informática nas áreas de Eventos, Hospedagem, Comércio e Turismo & Atendimento e atividades orientadas nas empresas do setor de turismo.

A meta perseguida pelo projeto é garantir que até 40% dos jovens que concluírem a etapa presencial de 500 horas tenham uma vivência profissional de 80 horas no mercado de trabalho. Além disso, garantir a inserção profissional de 20% dos jovens que cumprem a vivência profissional. 

Michely Figueiredo - Assessoria ABFP